quinta-feira, 6 de agosto de 2009

O que é mantra?

Mantra pode ser traduzido como vocalização. Compõe-se do radical man (pensar) + a partícula tra (parar, cessar, instrumento, suspender). Mantra é muito utilizado para se alcançar a “supressão da instabilidade da consciência”, denominada intuição linear ou mais popularmente conhecida como meditação. Vale a pena registrar que a palavra man em inglês (o sânscrito influenciou praticamente todas as línguas modernas, inclusive o português) significa homem, que nada mais é do que o ser pensante, aquele que pensa.

Em um sentido mais amplo, pode ser qualquer som, sílaba, palavra, frase ou texto, que de­tenha um poder específico. Um nome pode ser um mantra, já que representa grande parte da personalidade do indivíduo.

Ao longo dos anos sendo praticado por mestres ancestrais, observou-se que não é necessário saber o significado das palavras, pois é através da energia sonora que movimenta o corpo que a vocalização se torna poderosa. Portanto é de suma importância que o iniciante aprenda-os por meio de um Instrutor formado, vocalizando de forma correta e para obter os efeitos almejados.

Num sentido ortodoxo, esta técnica pode ser utilizada apenas em uma língua morta, a qual não sofra mais deturpações modernas, assim o mantra pode permanecer inalterado eternamente.

Na linhagem TantraSámkhya deve ser somente em sânscrito, língua da Índia Antiga, proveniente do troco linguístico indo-europeu. Desta forma, o praticante se familiarizará com a egrégora e acessará registros no inconsciente coletivo daquela linhagem, DakshinachatántrikaNiríshwarasámkhyaYôga. Dessa maneira o mantra se tornará cada vez mais poderoso, pois permanecerá por milênios sendo executado por milhares de praticantes, com a mesma letra, mesma melodia, sem deturpações, o que ficará muito mais forte no inconsciente coletivo da humanidade.

Como disse o Mestre Carlos Cardoso:

Mantras são estruturas sonoras produzidas pelas cordas vocais, uma verdadeira alquimia de vibrações elaboradas pelos sábios da antiga Índia e que proporcionam efeitos sobre as áreas física, energética, emocional e mental do Homem e da Natureza. Contudo, os mantras só produzem qualquer efeito se forem executados de uma forma estritamente correta segundo ensinamentos que, por motivos óbvios, só podem ser transmitidos sob a orientação direta de um Mestre. Como dizem os hindus, mantra não é música, portanto, não pode ser aprendido por meio de pauta musical.

terça-feira, 4 de agosto de 2009

Estante Virtual

Quero indicar um excelente site para adquirir livros usados, Estante Virtual.
Reunindo em um mesmo lugar o acervo de centenas de sebos ao mesmo tempo, a Estante Virtual é uma poderosa ferramenta para você localizar aquele livro que procura sem ter que restringir a eficácia da busca procurando pessoalmente nas estantes de um número de sebos que invariavelmente será bastante restrito.
É um site muito sério e você pode encontrar livros raros com um valor bem acessível. Eu já comprei várias vezes e recomendo.

Vale do Indo


A civilização do vale do Indo não faz mais parte da Índia, fica atualmente no Paquistão.

O nome que tem sido usado é Civilização Harappeana (devido à cidade de Harappa), foi uma cultura que se espalhou por uma área extensa.

Em 1947, a Índia foi dividida em Índia e Paquistão.

O Paquistão se formou em torno do vale do rio Indo, centro sul da Ásia. No oeste está limitado pelos montes Suliman, ao norte está o Himalaia. Nas divisas com a Índia e o Irã existem desertos. O Paquistão atual faz fronteiras com o Irã, Afeganistão, China e Índia. O rio Indo, nasce no Tibet e corta o país de norte a sul, escoa no Mar Arábico formando um imenso delta.

Essa geografia em tempos ancestrais, deve ter favorecido a civilização que ali se desenvolveu, porque configurava uma área protegida de invasões e o vale do rio Indo, possui solo fértil assim como o solo do Crescente Fértil e do vale do rio Nilo. Na primavera a neve derrete nas montanhas e corre para o rio Indo, levando os minerais ricos para adubar o solo.

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Karma negativo e karma positivo

Mal é o nome que se dá à semente do bem.
DeRose

Não existe karma bom ou karma ruim, assim como não existe fogo bom ou fogo mau. Nós assim os classificamos conforme suas conseqüências imediatas sejam convenientes para nós ou não o sejam. Diversas vezes aquilo que chamamos de karma ruim é algo que está criando as bases de algo muito bom no futuro. É como alguém que passe fome ou seja muito perseguido e, na hora, considere isso um mau karma. No entanto, com o passar do tempo essas desditas geram uma têmpera mais forte, que virá a ser bem útil, por um tempo bastante maior. Outro exemplo: Fulano chegou tarde e perdeu o avião. Ficou revoltado com a própria falta de sorte e blasfemou: “Maldito karma, esse meu. Perdi o vôo.” Em seguida, o avião explode diante do seu olhar atônito, e ele só consegue balbuciar: “Bendito karma. Perdi o vôo e estou vivo”. Afinal, o karma que o teria feito perder a aeronave, seria bom ou ruim? Depende da ótica. Na maior parte das vezes, não vemos o avião explodir, por isso continuamos a supor que o karma tenha sido mau.

Artigo extraído do livro Karma e dharma Autor: DeRose, disponível para download gratuito no site da Uni-Yôga.

Inauguração da Unidade Balneário Camboriú

Neste sábado, dia 1 de agosto aconteceu a inauguração da Unidade Balneário Camboriú dirigida pelos instrutores Rodrigo Vivas e Ani Dupont. Parabéns a estes dois guerreiros.
O evento contou com a presença do Presidente da Federação de Yôga de Santa Catarina, Prof. Joris Marengo. Além de outras autoridades do Método DeRose em SC e PR. Praticamente todas as escolas do estado estavão presentes. O ambiente ficou muito agradável e aconchegante.
Foi festejado com apresentações de coreografias e bom papo entre amigos.
Balneário Camboriú, localizada no litoral centro norte de Santa Catarina, é um dos destinos turísticos mais visitados do Brasil, em especial por catarinenses, gaúchos e paranaenses. Na temporada e nos meses de março e abril também é expressiva a presença de paraguaios, chilenos e argentinos.
A escola está bem localizada no centro da cidade.


quarta-feira, 29 de julho de 2009

Índia

Gostei muito desta matéria sobre a Índia e gostaria de corpartilhá-la.

Extraído do site:
http://www.grupoescolar.com/materia/india.html

Mesmo antes do final da Segunda Guerra Mundial, o nacionalismo indiano e sua revolta contra os ingleses já eram notórios. O controle britânico sobre a Índia foi então foi sendo dificultado pelas campanhas de desobediência civil e não-violência promovidas por Mahatma Gandhi, o precursor do movimento de independência.

As lutas nacionalista contra a Inglaterra eram inicialmente lideradas pelo Partido do Congresso (ou Congresso Nacional Indiano), fundado em 1885, que representava a população hindu, e pela Liga Muçulmana, fundada em 1906, que representava a população Islâmica. Das greves e sabotagens, Mahatma Gandhi, na década de 20 dirigiu contra os ingleses sua resistência pacifica, ganhado a liderança nacional quando comandou o boicote ao consumo dos manufaturados ingleses, defendendo o uso dos tecidos rústicos de algodão produzidos manualmente na Índia.

Depois de preso e liberado pelas autoridades inglesas (1922 - 1924), Gandhi promoveu passeatas, o boicote ao sal vendido sob regime de monopólio pela administração inglesa, revelando a inviabilidade da presença colonialista tradicional. A Inglaterra, buscando evitar uma confrontação radical, adotou a estratégia de libertação gradual, para preservar, pelo menos, sua influencia econômica.

Os ingleses abandonaram amistosamente a Índia, mas as rivalidades étnicas e religiosas entre grupos muçulmanos e hinduístas, dividiram o pais em União Indiana, essencialmente hinduísta, sob o governo do primeiro ministro Nehru, o Paquistão, muçulmano, que por sua vez foi dividicdo em Paquistão Ocidental e Paquistão Oriental, sob governo de Ali Jinnah. No extremo sul da Índia, na ilha do Ceilão, formou-se, em 1948, o terceiro Estado autônomo, com o nome de Siri Lanka, de maioria budista.

A divisão da Índia provocou a migração de milhões de refugiados de um Estado para outro, o que resultou em conflitos, com mais de um milhão de mortos. Em 1948, em meio a um desses confrontos, Gandhi foi assassinado.

Em 1971, o Paquistão Oriental proclamou-se independente do Paquistão Ocidental, constituindo a Republica da Bangladesh, mais recente chamada de Republica Popular de Bengala.

Em toda região, independência política não eliminou a condição de miséria da população, constituindo, no fim do séc. XX, um dos países mais pobres do mundo. Em contraste com o subdesenvolvimento, a Índia buscava instrumentos para firmar sua autonomia nas relações internacionais e lançou o domínio nuclear, explodindo sua bomba atômica em 1974, e desenvolvendo um complexo programa espacial.

De outro lado, agravado as inúmeras dificuldades nacionais, emergiram constantes e violentos conflitos étnicos, religiosos e políticos, desembocando no extremismo de grupos separatistas que tem instabilizado a região.

A possibilidade de irradiação desse extremismo por toda a Índia contava, especialmente com o declinante controle federal do Partido do Congresso, o qual envolveu o país numa ampla modernização liberal sem, contudo, conseguir reverter o quadro social de miséria e desigualdades que se agrava cada vez mais.

Apesar do crescimento econômico de 10% ao ano, na primeira metade da década de 90, a Índia chegou a apresentar 420 milhões de habitantes (de um total estimado de 920 milhões) vivendo abaixo do limite de pobreza, com uma parte significativa concentrada nas favelas ou nas ruas das cidades, além de 80% da população não possuir acesso à rede de esgotos e dois terços das crianças com idade inferior a 5 anos serem subnutridas.

A modernização indiana dos anos 90, atraiu empresas multinacionais, seus produtos e tecnologias, mas se mesclou com a sociedade tradicional e 25 mil sucatas.

domingo, 26 de julho de 2009

O Caminho do Guerreiro


Gostaria de recomendar um filme que gosto muito: Podem além da vida. Inspirado no livro
" O Caminho do Guerreiro Pacífico" de Dan Millman.
O Filme é uma verdadeira lição de vida. Através dele, conseguimos entender melhor a relação mestre e discípulo que é realizada há milhares de anos na Índia.
Aproveitem. Vocês vão gostar!

Sinopse

Dan Millman (Scott Mechlowicz) é um talentoso ginasta adolescente que sonha em participar das Olimpíadas. Ele tem tudo o que um garoto da sua idade pode querer: troféus, amigos, motocicletas e namoradas. Certo dia seu mundo vira de pernas para o ar, quando conhece um misterioso estrangeiro chamado Sócrates (Nick Nolte). Depois de sofrer uma séria lesão, Dan conta com a ajuda de Sócrates e de uma jovem chamada Joy (Amy Smart). Ele descobrirá que ainda tem muito a aprender e que terá de deixar várias coisas para trás a fim de que possa se tornar um guerreiro pacífico e assim encontrar seu destino.