Extraído do livro Mensagens.
Blog do DeRose
Comendador DeRose
Este blog tem a proposta de expor e compartilhar algumas reflexões...
Em um sentido mais amplo, pode ser qualquer som, sílaba, palavra, frase ou texto, que detenha um poder específico. Um nome pode ser um mantra, já que representa grande parte da personalidade do indivíduo.
Ao longo dos anos sendo praticado por mestres ancestrais, observou-se que não é necessário saber o significado das palavras, pois é através da energia sonora que movimenta o corpo que a vocalização se torna poderosa. Portanto é de suma importância que o iniciante aprenda-os por meio de um Instrutor formado, vocalizando de forma correta e para obter os efeitos almejados.
Num sentido ortodoxo, esta técnica pode ser utilizada apenas em uma língua morta, a qual não sofra mais deturpações modernas, assim o mantra pode permanecer inalterado eternamente.
Na linhagem Tantra – Sámkhya deve ser somente em sânscrito, língua da Índia Antiga, proveniente do troco linguístico indo-europeu. Desta forma, o praticante se familiarizará com a egrégora e acessará registros no inconsciente coletivo daquela linhagem, Dakshinachatántrika – Niríshwarasámkhya – Yôga. Dessa maneira o mantra se tornará cada vez mais poderoso, pois permanecerá por milênios sendo executado por milhares de praticantes, com a mesma letra, mesma melodia, sem deturpações, o que ficará muito mais forte no inconsciente coletivo da humanidade.
Como disse o Mestre Carlos Cardoso:
Mantras são estruturas sonoras produzidas pelas cordas vocais, uma verdadeira alquimia de vibrações elaboradas pelos sábios da antiga Índia e que proporcionam efeitos sobre as áreas física, energética, emocional e mental do Homem e da Natureza. Contudo, os mantras só produzem qualquer efeito se forem executados de uma forma estritamente correta segundo ensinamentos que, por motivos óbvios, só podem ser transmitidos sob a orientação direta de um Mestre. Como dizem os hindus, mantra não é música, portanto, não pode ser aprendido por meio de pauta musical.
A civilização do vale do Indo não faz mais parte da Índia, fica atualmente no Paquistão.
O nome que tem sido usado é Civilização Harappeana (devido à cidade de Harappa), foi uma cultura que se espalhou por uma área extensa.
Em 1947, a Índia foi dividida em Índia e Paquistão.
O Paquistão se formou em torno do vale do rio Indo, centro sul da Ásia. No oeste está limitado pelos montes Suliman, ao norte está o Himalaia. Nas divisas com a Índia e o Irã existem desertos. O Paquistão atual faz fronteiras com o Irã, Afeganistão, China e Índia. O rio Indo, nasce no Tibet e corta o país de norte a sul, escoa no Mar Arábico formando um imenso delta.
Essa geografia em tempos ancestrais, deve ter favorecido a civilização que ali se desenvolveu, porque configurava uma área protegida de invasões e o vale do rio Indo, possui solo fértil assim como o solo do Crescente Fértil e do vale do rio Nilo. Na primavera a neve derrete nas montanhas e corre para o rio Indo, levando os minerais ricos para adubar o solo.
Mal é o nome que se dá à semente do bem.
DeRose